sábado, 7 de julho de 2007

Irmã Morte

Irmã Morte

És tu, gélida e mórbida
Ó querida irmã morte.
E tremo só de pensar
No teu ataque. Que má sorte!

Penetra em minha carne
E meu coração dilaceras
Tirando meu único bem
As minhas poucas primaveras.

Ora, pois, não é o parto
A nossa primeira morte?
Mas não existe a última,
Mas também não resta o mais forte.

Mas agradeço a ti, irmã
Que leva minha desprezível vida.
E Que apesar de ser meu único bem
Ninguém estará para a despedida.

Poesia que enviei juntamente com outra chamada "Mostre-se" para o concurso de poesias da CNEC Capivari. Espero que gostem!

Paz e Bem

Um comentário:

Mésmero disse...

esse é um tema q gosto bastante.

quem poderá escapar das garras da donzela com a foice?

não tenho muita facilidade com rimas
mas vc parece dominá-la.